[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=P49QabXnWY0[/youtube]
Hã… meu sonho de consumo. Tá bom Dani, é meio gay, mas é um sonho 😀
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=P49QabXnWY0[/youtube]
Hã… meu sonho de consumo. Tá bom Dani, é meio gay, mas é um sonho 😀
Projeto para pôster do Spectreman, foderosamente concebido pela designer Ana Flávia Dias
“Design é um processo de transformação das idéias das pessoas em forma, é transformar o invisível no vísivel”
— Kenji Ekuan – presidente da GK Design Group
“Eu acredito na intuição e na inspiração. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz à evolução. Ela é, rigorosamente falando, um fator real na pesquisa científica.”
— Albert Einstein
Rua 15 de Novembro, Olinda.
Tripé? Não, apoiei a câmera em cima de um carro mesmo… 😉
Pierre Fatumbi Verger, fotógrafo, franco-baiano, viajante, babalaô, etnólogo. Personagem fascinante, que reúne em si várias de minhas paixões – Bahia, fotografia, cultura negra, viajar!
Pois parte de sua vastíssima obra está aqui em Pernambuco, durante a exposição “O Brasil de Pierre Verger”, no Instituto Cultural Banco Real do Recife Antigo, e ocorre até o dia 18 de novembro. São 200 fotos, e di grátis, bora?
SAIBA MAIS
JC Online: O Brasil pelas lentes de Pierre Verger em exposição no Recife
“Para a mostra, foram escolhidas 200 das aproximadamente 13,5 mil fotografias produzidos por Verger durante sua estadia por terras brasileiras. As imagens, tão simples quanto o povo que retratou, mostram cenas do dia-a-dia do Brasil de cinco décadas atrás. Todas tiradas em preto e branco com a sua Rolleiflex, as fotos trazem diversos registros de cultos afro-brasileiros, mas também exibem momentos triviais da vida urbana no País, suas festas populares, artistas regionais e trabalhadores.”
Fundação Pierre Verger (tudo sobre a exposição “O Brasil de Pierre Verger”)
Soube hoje que o poeta França faleceu. Já sabia que ele estava em coma, mas não tive mais notícias; daí li ontem um email enviado pelo site de poesia pernambucana Interpoética.
Logo veio a lembrança dos recitais das quintas-feiras, que começavam por volta de meia-noite e entravam madrugada adentro, “Eu poeta errante”… Lembrança de um tempo bom nas Olindas… Lembrança do vinho, da poesia e de beijos, na casa de Veruska, atelier de Aloma, comitê de Luciana, casa de nem-sei-quem em Tabajara… (lembrei: foi na casa do cantor Ívano).
Recitais que começavam? Como assim, no pretérito? Espero que continuem, espero que possa ir lá e talvez gaguejar o texto de algum(a) poeta – afinal, faz um bom tempo que minha prosa só é feita de imagens.
Este blog nasce falando em despedida, mas é hora de caminhar e eis então um dos textos de França. Não teremos mais sua interpretação, aquela vibração da sua voz, mas temos este espaço para lembrar.
Um abraço, poeta!
Arde ávida a acidez
A agonia arranha, bale,
Bole, berra, bate brutamente.
Corre calado cúmplice cão
Cujos dentes dignos de devoção
Decerto devoram espada e esporas
Enquanto famintos, furiosos felinos
Grudam-lhe garras grossas.
Hoje hospedam Homeros, Horácios
Imponentes igrejas impotentes
Jesus, Judas, jogam, jantam juntos
Lêem loucos livros lúcidos lamas
Mas mestres místicos, maconha,
Metem medo. No ninho, nascem
Novas noivas néscias
Outras ostras ocultam pérolas, porém.
Pretos pedem pão. Povos põem panos quentes.
Quem quer querelas?
Rotulam rocks. Rejeitam reggaes.
Súbito, surgem sangrentas sarjetas
Transamazonicamente.
Transcontinentalmente.
Tão tristemente!
Unhas untam úberes universalmente.
Universidades? Vomito-as.
Vêm vindo vozes:
Xiiiiiii….
Xangô?
Xenófobos?
Zeza?
Zumbi?
Zarpemos?
Zeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!!!!!!
Leia mais poesias de França e outros autores pernambucanos no site Interpoética